6. PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Item Cartografia dos sentidos: modos do fazer, experiência estética e aprendizagem(Universidade Federal de Minas Gerais, 2016) Marlette Aparecida Rezende de MenezesCartografia dos Sentidos resultou de uma investigação acerca dos modos do fazer, da experiência estética e do ensino-aprendizagem no campo da arte; teve-se por objetivo articular teoria e prática a fim de traçar caminhos, mapas dos sentidos do que faz mover a experiência estética e a aprendizagem. O ponto de partida se deu pelos relatos da experiência de oficinas realizadas com sujeitos sociais diversos, em comunidades urbanas e rurais do Brasil. Tais relatos provocaram inquietações e reflexões a respeito das relações e dos modos do fazer dos sujeitos da experiência, em situações de ensino-aprendizagem em arte, no campo da produção simbólica do artesanato. Trata-se de uma reflexão que compreende a correlação de substâncias, modo do fazer, matéria e ambiência, na conjugação de subjetividades e campos de interesses diversos que convergem na produção cultural do artesanato. Nesses caminhos de reflexão, prática e busca, algumas questões se desenharam: como incitar momentos de experiência estética nos processos de ensino-aprendizagem em arte, no diálogo do legado da tradição com os modos do fazer contemporâneo? Como se dá a relação da experiência com a aprendizagem? Qual é, ou quais são, os princípios que impulsionam o fazer no modo estético? Produziu-se, então, uma reflexão teórico-prática com a captação e produção de uma Cartografia dos Sentidos da experiência do ensino aprendizagem em arte, em processos de construção do conhecimento e produção simbólica nos diversos espaços-tempos.Item O lugar do pedestre no Plano Piloto de Brasília(Universidade de Brasília, 2008) Marilene Resende de MenezesEmbora mundialmente reconhecido pela grandiosidade e aspectos humanísticos, nos primeiros anos de vida, o Plano Piloto de Brasília foi rotulado como uma cidade sem rua e avaliado como uma cidade feita para o automóvel. Sua arquitetura era criticada por causa da homogeneidade, do excesso de espaços vazios e da amplitude das vias centrais. No momento atual, quando a cidade está quase toda construída e a vegetação arbórea tomou conta dos espaços vazios, fechando os horizontes e sombreando os caminhos de pedestre, os sentimentos quanto à cidade mudaram. Cresceu o deleite por caminhar e usufruir dos espaços livres. Entretanto, por falta de definição do lugar do pedestre no contexto da cidade inteira, prevalecem as críticas quanto ao trânsito a pé e o desenvolvimento da construção civil consolida problemas e dificuldades para o pedestre. Este trabalho suporta-se na observação de que depois da concepção do PP, e da implantação do Plano Piloto com base em uma planta geral incompleta, porque não considera o trânsito de pedestres, nada foi feito para promover e propiciar a mobilidade a pé nesta diferente cidade. Este é o primeiro trabalho que estuda a proposta de Lucio Costa, em relação ao pedestre e a forma como se desenvolveu a mobilidade a pé na totalidade do contexto urbano desta cidade. O trabalho foi realizado com base em pesquisa empírica, através da observação direta e experimentação presencial dos caminhos de pedestre e na análise comparativa do Relatório do Plano Piloto e das plantas cadastrais da cidade; e com a reflexão sobre a evolução do cuidado com o trânsito de pedestres nas cidades ao longo dos tempos. O trabalho identifica, na estrutura morfológica do PP, como e onde se estabeleceu o lugar dos caminhos de pedestres na totalidade desta cidade. Observa que o lugar do pedestre no PP foi estabelecido em função da teorização urbanística que se desenvolveu ao longo da história da humanidade, norteada pelas experiências da vida em coletividade. Verificando que a falta de continuidade na produção da infra-estrutura para o trânsito a pé influenciou o desenvolvimento das críticas e rotulações sobre a morfologia do PP, mostra que a estrutura dos caminhos de pedestre nesta cidade é autônoma, separada e independente da estrutura veicular; concretiza uma utopia centenária que Lucio Costa também imaginou, mas não traduziu em desenhos.Item Excluir, isolar e conviver: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil(Universidade Federal de Minas Gerais, 2010) Luciano Marcos CuriA lepra e a hanseníase são diferentes. Um exame histórico particularizado evidencia essa afirmação. Uma e outra pertencem a épocas e conjunturas díspares e estão ligadas a estilos de pensamento próprios. Este trabalho situa a lepra e a hanseníase nas suas singularidades, essas vistas a partir da história brasileira devidamente contextualizada na história Ocidental. Neste contexto, salienta as rupturas e peculiaridades de ambas, contrapondo-se a continuidade geralmente estabelecida entre elas. Procura também mostrar que o uso irrefletido da palavra lepra eclipsa uma descontinuidade histórico-social que existiu materializada nas práticas de exclusão e isolamento dos leprosos. Essas práticas foram amplamente utilizadas, mas eram diferentes e a variação que historicamente representavam é um indício inconteste das descontinuidades da história da lepra e da impropriedade de aproximá-la da história da atual hanseníase. Portanto, essa pesquisa procurou demonstrar que a hanseníase é uma doença nova e não um novo nome para a velha lepra. Examinadas retrospectivamente, esquivando-se dos anacronismos rotineiros, o advento da hanseníase evidenciou-se a partir da gênese e emergência de um saber científico específico que passou a definir essa doença. Tal constatação foi possível a partir da realização de uma análise histórico-cultural empreendida sob inspiração da teorização de Ludwik Fleck. Em suma, definitivamente, hanseníase não é lepra.Item Defender os sãos e consolar os lázaros: lepra e isolamento no Brasil - 1935/1976(Universidade Federal de Uberlândia, 2002) Luciano Marcos CuriA hanseníase, antiga lepra, sempre constituiu-se num grave problema de saúde pública mundial, situação que pouco se diferencia da atualidade. Introduzida no Brasil por europeus e africanos, junto com o bacilo aportou o estigma e a memória mítica da doença. Um dos males mais antigos a afligir a humanidade, sobre ele encontra-se referências variadas nos mais diversos povos e regiões do mundo. O período abordado na pesquisa, de 1935 a 1976, corresponde na história brasileira, em termos de saúde pública, àquele em que o Estado, pressionado por determinados segmentos sociais, edifica uma rede institucional exclusivamente dedicada ao “combate a lepra” objetivando a erradicação desse mal no país.Item Não conheço, não valorizo, não preservo!(Jornal Letras, 2025-06) Glaura Teixeira Nogueira LimaJornal Letras, junho/2025. "Não conheço, não valorizo, não preservo!", por Glaura Teixeira Nogueira Lima, cadeira nº. 22 da Academia Araxaense de Letras, p. 5.Item Araxá sob o ponto de vistas de suas aguas mineraes: geologia aplicada e hydrologia(Sociedade Mineira de Engenheiros, 1936-01) J. Carvalho LopesAnálise do solo araxaense e suas águas minerais feita pelo engenheiro Dr. Carvalho Lopes.Item Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá(Editora UFJF, 2021) Amanda Carvalho GomesEm “Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá”, Amanda Carvalho Gomes assinala que, na primeira metade do século XX, o estabelecimento de Araxá, município do Alto Paranaíba, como um local turístico, famoso pelas suas águas termais, fez com que muitas melhorias fossem realizadas na cidade, de modo a apresentar aos seus visitantes um lugar próspero. Dentre elas, foram inauguradas inúmeras opções de lazer, como os cinemas. Nesse sentido, na pesquisa, a autora esmiúça a história das cinco salas que surgiram, até a década de 1950, em Araxá. São elas: Cinema-Araxá, Cine Trianon, Cine-teatro Brasil, Cine-teatro Araxá e Cine-rádio Imbiara. Todavia, os cinemas que, antigamente, representavam um dos sinais de progresso do município mineiro, não possuem, no presente, o mesmo destaque. A despeito das duas salas instaladas em um shopping center da cidade, não existe mais nenhum cinema de rua em Araxá.Item Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá: um estudo sobre o Cine-teatro Brasil(Universidade Federal de Juiz de Fora, 2017) Amanda Carvalho GomesEste trabalho é uma abordagem historiográfica sobre a cidade de Araxá, Minas Gerais, e seus respectivos cinemas de rua: Cinema-Araxá, Cine Trianon, Cine-teatro Brasil, Cine-teatro Araxá e Cine-rádio Imbiara, abarcando o período de seus surgimentos, da década de 1910 à de 1950. Ao lado disso, procura-se estudar o Cine-teatro Brasil, um dos cinemas mais notórios e duradouros ainda existente, apesar de fechado, traçando sua trajetória de funcionamento. Objetiva-se catalogar tais salas araxaenses e fazer um levantamento histórico mais aprofundado deste único que ainda está em pé a fim de ressaltar a importância em se ter um referencial do processo de exibição, além de exaltar seu papel histórico, cultural e social. Para tanto, foi utilizado da metodologia da história oral ao buscar relatos de vida de pessoas que de alguma forma se relacionaram com o Cine Brasil; pesquisa em acervo de jornais circulados na cidade até o ano de 1960; e também revistas e livros.Item Via de duplo sentido: Araxá cidade-balneário 1920-1940(Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, 2007) Glaura Teixeira Nogueira LimaA proposta desta tese é analisar a formação de Araxá, Minas Gerais, enquanto cidade-balneário. O que se desenhou nesse percurso, entre 1920 e 1940, com algumas incursões nas décadas anteriores, foi a busca das possibilidades de se construir um modelo ideal de estação de águas. Embora distanciados geograficamente, os espaços da cidade e do seu balneário estiveram unidos por intensas relações espaciais, sociais e culturais.Item O Barreiro de Araxá: projetos para uma estância hidromineral em Minas Gerais(Universidade de São Paulo, 2005) Daniele Resende PortoO trabalho investiga os projetos elaborados para a construção da Estância Hidromineral do Barreiro, em Araxá, Minas Gerais, compreendendo o plano urbanístico feito sob a orientação do engenheiro Lincoln Continentino, os diversos edifícios que constituem tal complexo, propostos pelo escritório de Luiz Signorelli e por Francisco Bolonha, e o parque concebido por Roberto Burle-Marx. Estabelece paralelos entre essa estância e outros planos semelhantes no Brasil e no exterior, buscando reconhecer seus modelos e referências; bem como observar a inserção do Barreiro como um dos vários balneários construídos no país entre 1920 e 1950, período de introdução e adaptação de ideias urbanísticas internacionais e de debate entre a arquitetura eclética e o moderna no Brasil.