6. PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Item Cartografia dos sentidos: modos do fazer, experiência estética e aprendizagem(Universidade Federal de Minas Gerais, 2016) Marlette Aparecida Rezende de MenezesCartografia dos Sentidos resultou de uma investigação acerca dos modos do fazer, da experiência estética e do ensino-aprendizagem no campo da arte; teve-se por objetivo articular teoria e prática a fim de traçar caminhos, mapas dos sentidos do que faz mover a experiência estética e a aprendizagem. O ponto de partida se deu pelos relatos da experiência de oficinas realizadas com sujeitos sociais diversos, em comunidades urbanas e rurais do Brasil. Tais relatos provocaram inquietações e reflexões a respeito das relações e dos modos do fazer dos sujeitos da experiência, em situações de ensino-aprendizagem em arte, no campo da produção simbólica do artesanato. Trata-se de uma reflexão que compreende a correlação de substâncias, modo do fazer, matéria e ambiência, na conjugação de subjetividades e campos de interesses diversos que convergem na produção cultural do artesanato. Nesses caminhos de reflexão, prática e busca, algumas questões se desenharam: como incitar momentos de experiência estética nos processos de ensino-aprendizagem em arte, no diálogo do legado da tradição com os modos do fazer contemporâneo? Como se dá a relação da experiência com a aprendizagem? Qual é, ou quais são, os princípios que impulsionam o fazer no modo estético? Produziu-se, então, uma reflexão teórico-prática com a captação e produção de uma Cartografia dos Sentidos da experiência do ensino aprendizagem em arte, em processos de construção do conhecimento e produção simbólica nos diversos espaços-tempos.Item Excluir, isolar e conviver: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil(Universidade Federal de Minas Gerais, 2010) Luciano Marcos CuriA lepra e a hanseníase são diferentes. Um exame histórico particularizado evidencia essa afirmação. Uma e outra pertencem a épocas e conjunturas díspares e estão ligadas a estilos de pensamento próprios. Este trabalho situa a lepra e a hanseníase nas suas singularidades, essas vistas a partir da história brasileira devidamente contextualizada na história Ocidental. Neste contexto, salienta as rupturas e peculiaridades de ambas, contrapondo-se a continuidade geralmente estabelecida entre elas. Procura também mostrar que o uso irrefletido da palavra lepra eclipsa uma descontinuidade histórico-social que existiu materializada nas práticas de exclusão e isolamento dos leprosos. Essas práticas foram amplamente utilizadas, mas eram diferentes e a variação que historicamente representavam é um indício inconteste das descontinuidades da história da lepra e da impropriedade de aproximá-la da história da atual hanseníase. Portanto, essa pesquisa procurou demonstrar que a hanseníase é uma doença nova e não um novo nome para a velha lepra. Examinadas retrospectivamente, esquivando-se dos anacronismos rotineiros, o advento da hanseníase evidenciou-se a partir da gênese e emergência de um saber científico específico que passou a definir essa doença. Tal constatação foi possível a partir da realização de uma análise histórico-cultural empreendida sob inspiração da teorização de Ludwik Fleck. Em suma, definitivamente, hanseníase não é lepra.Item Não conheço, não valorizo, não preservo!(Jornal Letras, 2025-06) Glaura Teixeira Nogueira LimaJornal Letras, junho/2025. "Não conheço, não valorizo, não preservo!", por Glaura Teixeira Nogueira Lima, cadeira nº. 22 da Academia Araxaense de Letras, p. 5.Item Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá(Editora UFJF, 2021) Amanda Carvalho GomesEm “Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá”, Amanda Carvalho Gomes assinala que, na primeira metade do século XX, o estabelecimento de Araxá, município do Alto Paranaíba, como um local turístico, famoso pelas suas águas termais, fez com que muitas melhorias fossem realizadas na cidade, de modo a apresentar aos seus visitantes um lugar próspero. Dentre elas, foram inauguradas inúmeras opções de lazer, como os cinemas. Nesse sentido, na pesquisa, a autora esmiúça a história das cinco salas que surgiram, até a década de 1950, em Araxá. São elas: Cinema-Araxá, Cine Trianon, Cine-teatro Brasil, Cine-teatro Araxá e Cine-rádio Imbiara. Todavia, os cinemas que, antigamente, representavam um dos sinais de progresso do município mineiro, não possuem, no presente, o mesmo destaque. A despeito das duas salas instaladas em um shopping center da cidade, não existe mais nenhum cinema de rua em Araxá.Item Entre rastros e memórias dos cinemas de rua em Araxá: um estudo sobre o Cine-teatro Brasil(Universidade Federal de Juiz de Fora, 2017) Amanda Carvalho GomesEste trabalho é uma abordagem historiográfica sobre a cidade de Araxá, Minas Gerais, e seus respectivos cinemas de rua: Cinema-Araxá, Cine Trianon, Cine-teatro Brasil, Cine-teatro Araxá e Cine-rádio Imbiara, abarcando o período de seus surgimentos, da década de 1910 à de 1950. Ao lado disso, procura-se estudar o Cine-teatro Brasil, um dos cinemas mais notórios e duradouros ainda existente, apesar de fechado, traçando sua trajetória de funcionamento. Objetiva-se catalogar tais salas araxaenses e fazer um levantamento histórico mais aprofundado deste único que ainda está em pé a fim de ressaltar a importância em se ter um referencial do processo de exibição, além de exaltar seu papel histórico, cultural e social. Para tanto, foi utilizado da metodologia da história oral ao buscar relatos de vida de pessoas que de alguma forma se relacionaram com o Cine Brasil; pesquisa em acervo de jornais circulados na cidade até o ano de 1960; e também revistas e livros.Item História do Ensino Superior em Araxá - 1965 a 1975(Evidência, 2010) Luciano Marcos CuriParcela significativa da História da Educação em Araxá está por ser escrita. Este artigo vem auxiliar o preenchimento desta lacuna que, ao contrário do que habitualmente se acredita, não se trata de mera curiosidade ou saudosismo. Compreender a Educação brasileira, sua história e desenvolvimento é fundamental para o planejamento dos rumos a serem tomados no momento presente e futuro. O recorte temporal deste artigo situa-se entre a primeira tentativa araxaense de dotar o município de Ensino Superior (1965) e a formatura da primeira turma araxaense autóctone, na época, do curso de Estudos Sociais (1975). O texto remonta o contexto e as dificuldades vividas naquele período na luta pela implantação do Ensino Superior em Araxá.