6. PUBLICAÇÃO ACADÊMICA

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    Excluir, isolar e conviver: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2010) Luciano Marcos Curi
    A lepra e a hanseníase são diferentes. Um exame histórico particularizado evidencia essa afirmação. Uma e outra pertencem a épocas e conjunturas díspares e estão ligadas a estilos de pensamento próprios. Este trabalho situa a lepra e a hanseníase nas suas singularidades, essas vistas a partir da história brasileira devidamente contextualizada na história Ocidental. Neste contexto, salienta as rupturas e peculiaridades de ambas, contrapondo-se a continuidade geralmente estabelecida entre elas. Procura também mostrar que o uso irrefletido da palavra lepra eclipsa uma descontinuidade histórico-social que existiu materializada nas práticas de exclusão e isolamento dos leprosos. Essas práticas foram amplamente utilizadas, mas eram diferentes e a variação que historicamente representavam é um indício inconteste das descontinuidades da história da lepra e da impropriedade de aproximá-la da história da atual hanseníase. Portanto, essa pesquisa procurou demonstrar que a hanseníase é uma doença nova e não um novo nome para a velha lepra. Examinadas retrospectivamente, esquivando-se dos anacronismos rotineiros, o advento da hanseníase evidenciou-se a partir da gênese e emergência de um saber científico específico que passou a definir essa doença. Tal constatação foi possível a partir da realização de uma análise histórico-cultural empreendida sob inspiração da teorização de Ludwik Fleck. Em suma, definitivamente, hanseníase não é lepra.
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    Defender os sãos e consolar os lázaros: lepra e isolamento no Brasil - 1935/1976
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2002) Luciano Marcos Curi
    A hanseníase, antiga lepra, sempre constituiu-se num grave problema de saúde pública mundial, situação que pouco se diferencia da atualidade. Introduzida no Brasil por europeus e africanos, junto com o bacilo aportou o estigma e a memória mítica da doença. Um dos males mais antigos a afligir a humanidade, sobre ele encontra-se referências variadas nos mais diversos povos e regiões do mundo. O período abordado na pesquisa, de 1935 a 1976, corresponde na história brasileira, em termos de saúde pública, àquele em que o Estado, pressionado por determinados segmentos sociais, edifica uma rede institucional exclusivamente dedicada ao “combate a lepra” objetivando a erradicação desse mal no país.
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    História do Ensino Superior em Araxá - 1965 a 1975
    (Evidência, 2010) Luciano Marcos Curi
    Parcela significativa da História da Educação em Araxá está por ser escrita. Este artigo vem auxiliar o preenchimento desta lacuna que, ao contrário do que habitualmente se acredita, não se trata de mera curiosidade ou saudosismo. Compreender a Educação brasileira, sua história e desenvolvimento é fundamental para o planejamento dos rumos a serem tomados no momento presente e futuro. O recorte temporal deste artigo situa-se entre a primeira tentativa araxaense de dotar o município de Ensino Superior (1965) e a formatura da primeira turma araxaense autóctone, na época, do curso de Estudos Sociais (1975). O texto remonta o contexto e as dificuldades vividas naquele período na luta pela implantação do Ensino Superior em Araxá.
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    O povoado de Itaipu nos caminhos de ferro do Oeste de Minas Gerais
    (Cadernos do CDHIS, 2000) Luciano Marcos Curi
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    História da Educação em Itaipu
    (Evidência, 2005) Luciano Marcos Curi
    A história da educação em Itaipu reflete o contexto educacional brasileiro no decorrer do século XX. Uma trajetória marcada pelo baixo investimento e limitada atenção governamental. A comunidade de Itaipu, coincidentemente, teve sua trajetória marcada pelo atendimento parcial de suas demandas sociais surgidas ao longo de sua história. Ainda não houve, nem para a escola, nem para a comunidade, projetos e planos de desenvolvimento e investimentos futuros. Serão Itaipu e sua escola os únicos nesta situação no Brasil?