Teses

URI permanente para esta coleçãohttp://192.168.254.105:4000:4000/handle/123456789/275

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Excluir, isolar e conviver: um estudo sobre a lepra e a hanseníase no Brasil
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2010) Luciano Marcos Curi
    A lepra e a hanseníase são diferentes. Um exame histórico particularizado evidencia essa afirmação. Uma e outra pertencem a épocas e conjunturas díspares e estão ligadas a estilos de pensamento próprios. Este trabalho situa a lepra e a hanseníase nas suas singularidades, essas vistas a partir da história brasileira devidamente contextualizada na história Ocidental. Neste contexto, salienta as rupturas e peculiaridades de ambas, contrapondo-se a continuidade geralmente estabelecida entre elas. Procura também mostrar que o uso irrefletido da palavra lepra eclipsa uma descontinuidade histórico-social que existiu materializada nas práticas de exclusão e isolamento dos leprosos. Essas práticas foram amplamente utilizadas, mas eram diferentes e a variação que historicamente representavam é um indício inconteste das descontinuidades da história da lepra e da impropriedade de aproximá-la da história da atual hanseníase. Portanto, essa pesquisa procurou demonstrar que a hanseníase é uma doença nova e não um novo nome para a velha lepra. Examinadas retrospectivamente, esquivando-se dos anacronismos rotineiros, o advento da hanseníase evidenciou-se a partir da gênese e emergência de um saber científico específico que passou a definir essa doença. Tal constatação foi possível a partir da realização de uma análise histórico-cultural empreendida sob inspiração da teorização de Ludwik Fleck. Em suma, definitivamente, hanseníase não é lepra.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Via de duplo sentido: Araxá cidade-balneário 1920-1940
    (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, 2007) Glaura Teixeira Nogueira Lima
    A proposta desta tese é analisar a formação de Araxá, Minas Gerais, enquanto cidade-balneário. O que se desenhou nesse percurso, entre 1920 e 1940, com algumas incursões nas décadas anteriores, foi a busca das possibilidades de se construir um modelo ideal de estação de águas. Embora distanciados geograficamente, os espaços da cidade e do seu balneário estiveram unidos por intensas relações espaciais, sociais e culturais.